O número de mortos no Irã em decorrência dos ataques israelenses segue em rápida escalada. Segundo o Ministério da Saúde iraniano, pelo menos 430 pessoas foram mortas e 3.500 ficaram feridas desde o início do conflito em 13 de junho. Os dados foram divulgados neste sábado (21) pela agência estatal Nour News.
Entre as vítimas, estão 54 mulheres e crianças, de acordo com Fatemeh Mohajerani, porta-voz do governo iraniano. Outras 94 mulheres e crianças também teriam ficado feridas nos bombardeios. As informações foram reforçadas pela agência Tasnim, ligada ao governo do Irã.
A violência também atinge diretamente o setor de saúde. Segundo o Ministro da Saúde iraniano, Mohammad-Reza Zafarghandi, três hospitais foram atingidos por ataques aéreos e dois médicos foram mortos, incluindo um obstetra, um pediatra e o filho de um deles. Além disso, sete ambulâncias foram danificadas e 14 profissionais de emergência médica ficaram feridos, segundo Jafar Miadfar, chefe da Organização de Serviços Médicos de Emergência do Irã.
Até a última semana, os números oficiais divulgados estavam em 224 mortos, o que mostra a rápida intensificação dos confrontos. Do lado israelense, 24 civis foram mortos por ataques de mísseis iranianos, conforme informaram as autoridades locais.
Uma tragédia em números
430 mortos no Irã
3.500 feridos
54 mulheres e crianças entre os mortos
Hospitais, médicos e ambulâncias atingidos
24 mortos em Israel por mísseis iranianos
O que está em jogo
A escalada do conflito levanta novas preocupações sobre a segurança de civis, o impacto direto na infraestrutura médica e o risco de um agravamento ainda maior da crise no Oriente Médio. Os números divulgados pelos governos refletem não apenas o custo humano da guerra, mas também a urgência de esforços internacionais para interromper o ciclo de violência.